quinta-feira, 31 de março de 2011

a minha dor, a sua dor e a dor de cada um

seguidamente leio no meu twitter pessoas reclamando que estão cansadas de serem elas mesmas, que estão com uma dor “insuportável”, que não aguentam mais o seu trabalho ou a sua vida… aí eu penso comigo mesmo: “o que eu não daria pra trocar, nem que seja por um dia, a minha vida com a destas pessoas que estão reclamando de barriga cheia, pois tem tudo e reclamam por nada.” aí eu penso de novo: “mas peraí… eu não tenho como comparar a minha dor com a dor dos outros; cada um sabe o tamanho da sua dor e cada um a quantifica da forma como bem entender.” e fico quieto, na minha… você já passou por isso, garboso leitor?

eu aposto que sim… vai dizer que não dá uma raiva de ler que aquela pessoa que tem tudo na vida, saúde, dinheiro no bolso, um emprego bom, uma família decente e bons amigos reclamando de barriga cheia que “não suporto mais a minha vida”, “não aguento mais sofrer desse jeito”, “como é que isso só acontece comigo” e por aí vai. mas aí, tu, estimado leitor, para de novo e pensa que cada um tem o jeito de se expressar e de sentir dor, saudade, raiva, ódio, amor do sua maneira? I bet you do

então, me recolho à minha insignificância e não respondo à altura as reclamações dos outros, porque sempre penso duas vezes antes de escrever uma resposta a alguém. só que eu peço a você, prezado leitor que me lê, para também pensar duas vezes quando for reclamar de alguma coisa, seja no twitter, seja no facebook ou mesmo ao vivo… pense que tem muita gente muito pior do que você, sofrendo muito mais, com mais dor, que não tem trabalho, que não tem família, que não tem o que comer, que não tem um teto onde se abrigar da chuva e do frio, ou até mesmo deste simples mortal que vos fala, que perdeu os movimentos das duas pernas e não consegue caminhar e que muito já reclamou da vida e de ser ele mesmo, mas que agora não reclama mais, pois sabe que tem gente em muito pior estado do que ele. #ficadica

terça-feira, 22 de março de 2011

a ex

prezado leitor, você já não teve um pensamento no seu ex enquanto fazia uma coisa banal do seu dia a dia? ultimamente eu tenho pensado demasiadamente na minha ex… quando escovo os dentes, quando to almoçando, quando durmo de um jeito específico, quando vejo um determinado programa de tv, etc. são pensamentos que vem e vão, mas estão aí; isso que eu não to namorando desde abril de 2008!!

estes dias uma amiga postou a seguinte frase no twitter: “ex bom é aquele que se mantém longe do teu círculo de amizades e convivência. né?” nada mais apropriado. enquanto eu morava em caxias tinha lembranças absurdas all the time… era como viver em uma bolha que me mal-tratava o tempo todo… olhava para uma placa de trânsito na esquina da guia lopes com a dezoito e lembrava de uma determinada situação que por ali ocorrera anteriormente; passava embaixo de uma árvore específica no parque dos macaquinhos e lembrava de algo que havia acontecido naquele lugar; na minha casa então… memórias vivas do relacionamento.

depois que eu fui embora de caxias essas lembranças tinham diminuido, até que voltaram com toda a força nas últimas semanas – isso não acontece com você, garboso leitor? essa coisa de volta e meia lembrar do seu ex do nada…? eu não sei porque essas lembranças estão me aparecendo novamente depois de tanto tempo; sinto um misto de bom e ruim. veja bem, caro leitor, eu não tenho nada contra a minha ex, muito pelo contrário, adoro ela. nos damos superbem; nos tornamos grandes amigos, mas ela já não faz mais parte da minha vida como fazia e não deveria me deixar mal por pensar tanto nela…

minha psicóloga me disse uma vez que é preciso que a pessoa vivencie cerca de vinte experiências de afeto para esquecer de alguém. eu, na minha mais completa ignorância, já acho que nem cem relacionamentos vão me fazer esquecer dela. c’est impossible ! ela me marcou muito, de formas que eu jamais vou esquecer… você também tem essa percepção, nos seus relacionamentos anteriores, charmoso leitor? eu acho que desses vinte que a minha psycho comentou eu vivenciei uns cinco ou seis desde que terminamos. eu sou assim, demoro pra me envolver. só vou fundo se vejo que vale a pena. aí vou fundo meeeeesmo, vide a história da cinderela, contada nesse blog em capítulos anteriores. enfim, isso é coisa pra outro post…

tudo o que eu quero é viver em paz comigo mesmo, sem ter que me preocupar com o passado que bate à minha porta eventualmente. querido leitor, me faça saber o que você pensa disso… não dá para comentar no blog, mas você pode me contatar através do email, do twitter ou do facebook. entre em contato comigo e divida as suas histórias.

segunda-feira, 14 de março de 2011

mulheres ou o conto do beija-flor e da mosca

vejo e leio mulheres reclamando da falta de homens no “mercado” e me pergunto: será que eu sou tão medíocre assim como os outros? aí olho, paro e penso nas minhas atitudes passadas em relação aos meus relacionamentos e percebo que não. eu sou diferente da maioria, da esmagadora maioria de homens que estão por aí. não faltam homens, não. o que falta é homem que ame incondicionalmente uma mulher, que se entregue ao amor, que seja tudo aquilo que as mulheres querem. mas… peraí… mesmo sendo assim, “como as mulheres querem”, tem muito homem sobrando no “mercado”… então, o que realmente as mulheres querem?

eu acho que aí é que reside o problema. ou as mulheres não sabem o que querem, ou estão apontando o dedo para o lugar errado. caralho… tem tanto homem que preencheria facilmente os pré-requisitos que todas as mulheres reclamam que falta no “mercado”. falando por mim, sou uma pessoa que se entrega totalmente aos meus amores, que compreende, que faz tudo o que elas pedem, que sabe ser sensível quando pode e sabe ser homem com agá maiúsculo quando deve, que manda flores, que é carinhoso, que cuida, protege, enfim, que ama a longo prazo, segundo uma amiga um preceito que falta a ambos os sexos hoje em dia.

se as mulheres não sabem o que querem, não é problema nosso, não é, caro leitor? aí é um problema que vem da criação, da formação da personalidade destas criaturas tão complexas e ao mesmo tempo tão indispensáveis a nós, homens de verdade. falta amadurecimento, falta coragem, talvez. coragem para levar adiante uma decisão, ou para tomá-la, em primeiro lugar.

se elas estão apontando o dedo para o lugar errado, tampouco isso é problema nosso, não é garboso leitor? aí é uma decisão pura e simplesmente errada que elas tomam, deliberadamente, apontando para o lugar errado. não pode ser um erro do destino, uma fatalidade. aí é questão de escolha. de escolha errada, ou não. eu acho que é aí que reside a hipocrisia da maioria das mulheres, que pedem um homem carinhoso, mas escolhem o mal-educado; que pedem um compreensivo, mas que escolhem um turrão; que pedem um que mande flores, mas escolhem um safado, mentiroso; que pedem um fiel, mas que escolhem um galinha; e por aí vão as escolhas erradas. e o engraçado é que todas estas características ruins residem num mesmo estereótipo masculino, o qual as moçoilas sempre escolhem erroneamente. por que acontece isso?

no meu ponto de vista, no meu singelo ponto de vista, é porque elas buscam, acima de tudo, o conforto e a garantia de um futuro tranquilo financeiramente, apesar de terem que suportar todas as características que abominam num homem. e geralmente os cafajestes são os homens que tem grana no bolso e na conta bancária, ou que tem um sobrenome supostamente forte no seu background. comparo-os a montes de merda, nos quais as meninas são as moscas que vivem ao redor deles. preferem ser moscas ao redor da merda do que ser beija-flor voando perto das flores.

vejam bem, não quero generalizar, pois sei e conheço muitas mulheres bem resolvidas e conscientes das suas escolhas. só não concordo com mulher hipócrita, que reclama all the time e sempre escolhe ser mosca. just it.

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

reflexão da vergonha alheia

hide-behind-handsapós refletir um pouco, conversar com algumas pessoas e reler meu post anterior, me fez pensar… pensar que eu, talvez, esteja enganado em relação ao que escrevi.

fiz um pré-julgamento de pessoas que eu não conheço e que, de alguma forma, podem até ter me desejado boa sorte na minha caminhada rumo ao caminhar. você, prezado leitor, também refletiu dessa forma após ler o meu post anterior? eu acho que muitos dos que leram devem ter pensado assim. que é uma estupidez da minha parte pensar assim.

então, quero, aqui, publicamente, me desculpar com aquelas pessoas que me cumprimentaram e tiveram a bondade de me desejar coisas boas enquanto eu as pré-julgava de forma egoísta e egocêntrica. desta vez o chato, desproporcional, fui eu mesmo. too bad.

pra terminar, prometo, não pré-julgar mais ninguém desta forma estúpida e grosseira. mas não vou apagar o post anterior para que fique como uma lembrança do que não fazer a partir de agora. não agir de forma egoísta, desproporcional. espero que você, caro leitor, também tenha refletido desta forma e, a partir de agora, também não julgue as pessoas pelas atitudes delas que, querendo ou não, podem ser de pura boa vontade para com um ser humano que está ali, por consequencia do destino, parado, esperando alguma coisa e chame a atenção, seja por estar numa cadeira de rodas, seja por estar com uma cara fechada e tristonha. este blog tem a intenção de ser humanista e não o foi no post anterior. I’m so sorry about that.

eu falei que escreveria sobre vergonha alheia no post anterior, mas não tinha nada sobre vergonha alheia lá. enganei você, amado leitor. e enganei a mim mesmo, ao pensar daquela forma. ato falho meu. mas eu to aprendendo ainda, então, me sinto aliviado por escrever este post aqui, refletindo sobre mim mesmo e sobre as minhas atitudes como ser humano. que como todo e qualquer ser humano, erra. mas não insiste no erro. pede desculpas por ter errado. sente-se mal por ter errado. e segue a vida, no seu ritmo normal de cada dia. saravá!

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

vergonha alheia ou os seres estranhos que me cumprimentam na rua

porque as pessoas tem o costume de cumprimentar estranhos nas ruas? digo isso porque fiquei esperando a minha mãe por quase uma hora, hoje, na rua, sentadinho na minha cadeira de rodas em um lugar público e várias pessoas se acharam no direito de me cumprimentar… estranhos!!

imagesvocê, caro leitor, já passou por isso antes? acredito que sim, porque isso é uma prática muito difundida entre os seres que não tem noção, os chatos. e todo chato é desproporcional, já dizia um grande amigo que já se foi.

falta bom senso às pessoas e elas acham que estão agradando ao me cumprimentar na rua. talvez me cumprimentem por pena de ver um paraplégico sozinho na rua, sentado na sua cadeira de rodas, esperando por alguém. coitado, devem pensar, e me cumprimetam, sem pestanejar.

eu nunca cumprimentei um estranho na minha vida. não acredito que isso faça alguma diferença na minha, ou na sua vida, prezado leitor, mas anyway

me deu vontade de externalizar esse meu sentimento em relação a esta situação, no mínimo, constrangedora, não pra os chatos, aqueles, desproporcionais, mas para mim, que me sinto invadido, tendo a minha privacidade atropelada. que coisa mais doida isso. é a famosa frase: sinto vergonha alheia. vergonha dos sem noção que cumprimentam um desconhecido na rua. chatos.

domingo, 13 de fevereiro de 2011

caxias do sul

este texto é um agradecimento. quero agradecer aos meus amigos, que vieram me buscar e me trouxeram de volta a santa maria. quero agradecer aos amigos que eu vi, aos que conheci e já são meus melhores amigos; e também quero agradecer aos amigos que eu não vi, por pura falta de tempo. encontros e desencontros… quem nunca os teve na vida, hein, caro leitor?
lost in translation
a sempre bela scarlett johansson, estrela do filme encontros e desencontros que não me deixa mentir. a vida é feita de encontros e desencontros, por muitas vezes acontecidos por escolhas que fazemos no nosso dia a dia. às vezes eles acontecem por culpa (ou sorte) do destino; não estamos esperando que alguma coisa aconteça e puft… aconteceu!
eu, por exemplo, já me encontrei e me desencontrei inúmeras vezes, sometimes por opção própria, sometimes por acaso do destino. considero, acho que, para a surpresa de muitos que estão me lendo agora, na frase a seguir, que o meu acidente foi um encontro. um encontro comigo mesmo, com a minha família, com os meus amigos, e até com as minhas ex-girlfriends. é verdade, garboso leitor! eu aprendi (e ainda to aprendendo) a me conhecer melhor, a me entender melhor, a entender melhor o meu papel nesta vida, a compreender coisas que eu não queria compreender. eu aprendi que a nossa família é o bem mais precioso que a gente pode ter (mesmo que às vezes eu não demonstre isso); sem a minha família eu não sei onde eu estaria hoje. eu também aprendi (mas isso eu já sabia um pouco) que os AMIGOS que a gente faz são para sempre, não importe o quão longe se possa estar; e que a gente tem muitos “amigos” também. aprendi a separar o joio do trigo. e considero o meu acidente um encontro, apesar de ter me afastado da cidade que eu aprendi a gostar e onde cultivei tantos amigos queridos.
já me desencontrei muito nessa vida também… quando, por bobagem, coloquei o primeiro cigarro na boca, lá pelos idos de 1992/1993; quando morei em porto alegre, apesar de amar a cidade – porto alegre não me quis naquele momento –; quando fiz merda na minha adolescência, e também na minha fase adulta; quando me deixei levar por más influências.
enfim, prezado leitor, acho que me fiz entender. agradeça pelo fato de estar vivo e de poder ter encontros e, porque não, desencontros, nem sempre eles são ruins. foi num desses desencontros que eu conheci um dos maiores, se não o maior amor que eu já tive. amor ao qual eu me deixei levar até onde ele quis; amor ao qual hoje eu tenho um grande apreço, e um sentimento de gratidão eterno, pois aprendi muitas coisas com ele. amor que vai morar dentro do meu coração pra sempre.
atualizado em 15-02-2011
 "A vida é a arte do encontro, embora haja tanto desencontro pela vida." Vinícius de Moraes

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

imipramina

hoje me deu vontade de escrever. eu acho que foi por causa da imipramina. você, caro leitor, já ouviu falar dela. se não, eis uma pequena definición, en español:imipramine

La imipramina es un fármaco antidepresivo que se utiliza en Psiquiatría desde mediados de los años 50 del siglo XX. Su nombre comercial más conocido es Tofranil. Se incluye dentro de los llamados antidepresivos tricíclicos. Su mecanismo de acción radica en su capacidad de inhibir la recaptación de noradrenalina y serotonina, aumentando la disponibilidad de estos neurotransmisores en el sistema nervioso central, si bien, a diferencia de los antidepresivos más modernos, también tiene numerosos efectos sobre receptores de otros muchos neurotransmisores, lo que explica sus frecuentes efectos adversos.

Está indicado en todas las formas de depresión, y como ocurre con todos los antidepresivos sus resultados son más evidentes en las formas endógenas (melancolía). También ha demostrado utilidad en los pacientes con ataques de pánico (para prevenir nuevos ataques), en algunos casos de dolor crónico neuropático e incluso en trastornos infantiles como los miedos nocturnos y la enuresis nocturna.

enfim, eu me sinto outra pessoa de uns dias pra cá, e acho que a imipramina tem tido um papel fundamental nesse processo. além disso, minhas pernas estão respondendo melhor a estímulos vindos do meu cérebro, quando falo estímulos, leia-se, movimento, sensação de peso, queimação, dor, cansaço depois de exercícios. ainda por cima, tenho caminhado mais, com a ajuda da órtese, é claro, mas tenho caminhado mais e isso é fator preponderante na minha reabilitação. tenho dormido bem e sinto o prazer de viver sem questionar o porquê das coisas. e não considero isso uma fuga dos meus problemas, muito pelo contrário, vejo isso como uma evolução.

tudo bem, eu sei que tem outros fatores que estão me ajudando, mas eu prefiro não comentar a respeito deles no blog porque são questões pessoais que eu prefiro deixar recônditas por enquanto. eu sei que já falei até do meu cocô aqui no blog, mas é pessoal de outra forma. entendam-me, please.

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

DoLaDoDeLá: Sinceridade

DoLaDoDeLá: Sinceridade: "Comecei 2011 sem paciência para pessoas exibicionistas e superficiais. E não são poucas espalhadas por aí. Há dois tipos clássicos, que inc..."

domingo, 26 de dezembro de 2010

camille me acalma

camilleouvir camille me acalma. ela tem uma voz douce e canta músicas divertidas, mas ao mesmo tempo que nos fazem pensar. pensar no futuro, pensar no presente. você, estimado leitor, conhece camille e suas músicas? se não, é uma boa pedida para quem curte français como eu.

voltando ao fato de que as músicas dela me acalmam, eu to precisando disso mesmo, principalmente depois do meu último post. mas falando em último post, queria comentar que obtive as mais diversas reações; pelo menos ninguém demonstrou pena de mim. é a última coisa que eu quero. teve gente que chorou, teve gente que se indignou, teve gente que me chamou de egoísta, teve gente que se solidarizou comigo.

de qualquer forma, eu gostaria de dizer que volta e meia eu me dou o direito de pensar daquele jeito, de botar pra for a todo o lixo que se acumula nos meus pensamentos. e, afinal decontas, quem é que não tem um bad day? você, prezado leitor, não tem também os seus dias ruins?

aposto que tem, sim. é a coisa mais normal do mundo ter um dia ruim, um dia de cão, como o filme. tá, talvez nem tanto, como no filme, mas um dia ruim todos nós temos, e temos o direito a nos dar o direito a ter esse dia ruim.

eu demorei a escrever um novo post porque o último foi muito pesado. pra mim e pra quem o leu. doeu. machucou. ficaram cicatrizes e elas não vão sumir tão cedo. isso é certo. mais certo do que as horas duram o dobro do tempo pra passar em jaguari.

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

desabafo

today was a bad day, a very bad day...

hoje eu fiquei com ódio da minha vida atual, de ter que depender de alguém para as tarefas mais simples do meu dia a dia. ou você, prezado leitor, acha que eu fico feliz de ter que pedir ajuda para me virar na cama sem bagunçar os lençois? sem contar que ao me virar na cama sozinho eu sinto dores horríveis nas minhas costas. não é fácil ser eu these days.

These days–Bon Jovi

e a letra dessa música do Bon Jovi parece perfeita para o meu momentum… veja, estimado leitor:

these days the stars seem out of reach, yeah
but these days there ain't a ladder on the streets
oh no, no, no
these days are fast, love don't lasts in this graceless age
even innocence has caught the midnight train
and there ain't nobody left but us these days

eu não to feliz. não to me sentindo bem. não suporto mais ter que lembrar de fazer um milhão de coisas em horários determinados. não aguento mais usar fraldas. mijar por uma sonda. tomar uma pancada de remédios. sentir dores horríveis nas minhas pernas sem saber se isso é bom ou ruim, se eu vou voltar a caminhar ou não.

eu sei que “everybody's got their cross to bare, these days”, mas eu não to mais afim de carregar a minha cruz. to de saco cheio. really.