segunda-feira, 14 de junho de 2010

oito de junho em brasilia

hoje está iniciando uma nova etapa na minha vida. algo novo, inexplorado, já surpreendente e, com certeza, edificante.

conheci várias histórias de pessoas como eu, que estão buscando o impossível, buscando paz, saúde e, sobretudo, a cura para algo que não tem remédio na medicina atual. é emocionante. em alguns momentos, é triste, mas geralmente é alegre e muito tocante.

as pessoas que aqui trabalham o fazem por amor e carinho. uma relação muito forte se concretiza já no primeiro dia. é incrível!

nunca antes na minha vida eu quis tanto vir para um lugar e nunca antes as minhas expectativas se superaram tão rapidamente. estar aqui por apenas doze horas já é gratificante. a sequencia promete. e muito.

sábado, 5 de junho de 2010

um outro blog

Untitled

eu criei um outro blog, diferente, aqui. o blog normal é meio melancólico, conta histórias reais (outras nem tanto); tem o meu dia a dia; tem desabafos e descarregos.

esse novo não. como a própria definição que eu fiz, logo abaixo, o novo blog é feliz e vai mostrar apenas coisas que eu gosto, que eu quero, que eu amo, que eu sonho. coisas boas, enfim.

não vou desativar esse aqui. cada um com a sua utilidade.

“hoje é quatro de junho de dois mil e dez. em quatro dias começa, em brasília, a minha "caminhada" para voltar a caminhar... nada mais apropriado do que começar um novo blog, diferente. engraçado. mais eu. sem melancolia. com muitas fotos. muita cor. muita luz. participem. ajudem. criem junto. façam parte. eu faço questão. S2”

quando o amor se vai

mil poetas já tentaram criar uma definição sobre o amor... não sei se algum deles chegou perto de descrevê-la de forma completa.

neruda era o rei das metáforas amorosas. buscava nas paisagens a inspiração para escrever alguns dos mais belos poemas de amor já escritos.

vinícius, com o sei jeito carioca pilantra, sugava tudo o que podia das mulheres com quem dividia seu amor, quando ele acabava, acabava-se tudo. vinícius precisava sempre de uma mulher ao seu lado para compor. e compunha divinamente.

outros autores que não me recordo agora também discorrem páginas e páginas sobre o amor, versos, sonetos, poemas, poesias, contos, romances roteiros de filmes, etc.

me pergunto se a inspiração deles todos, tirando vinícius de moraes, que era público e notório, eram histórias reais, vividas no dia a dia de cada autor. aquilo que acontecia na sua vida amorosa era imediatamente transcrito em textos e poesias lindos e maravilhosos exaltando o amor.

amar, por si só é um ato egoísta. ninguém ama incondicionalmente uma pessoa, sem exigir, mesmo que inconscientemente, algo em troca. é inevitável. é preciso uma contrapartida, senão, o sentimento do amor torna-se algo patológico, sombrio, ciumento e desvirtuado. ama incondicionalmente aquele que não ;e correspondido, e continua a amar; ele dedica a sua vida a um amor platônico que não é correspondido, sofre demasiadamente, pois não tem reciprocidade, mas mesmo assim, ama. ama incondicionalmente também aquele que abandona um amor por um bem maior. ele continua amando, mesmo tendo abdicado da sua parceira.

enfim, amar, relacionar-se com pessoas é um dom e ao mesmo tempo uma prova de fogo. quando o amor se envolve na situação, fica ainda mais difícil - uns tendem a racionalizar, outros se jogam de corpo e alma na relação, sem pensar muito no que pode acontecer. é o meu caso. eu pulo da cachoeira, lá dos seus 100 metros de altura, para depois perguntar de tem água lá embaixo, onde eu possa mergulhar e, assim, não me machucar. it's too late.

viajei?

sexta-feira, 4 de junho de 2010

ansiedade não mata, mas quase

estes dias sem escrever tem motivos:

repentinamente descobri que vou a brasília, para o sarah;
consequentemente venho tendo crises de ansiedade;
por conseguinte, parei com quase tudo e hibernei uns dois dias.

mas são águas passadas. hoje me encontro ek um estado um pouco melhor, mas com medo de ficar sozinho no quarto à noite, com medo de acordar durante a madrugada e não conseguir dormir mais e com medo dos meus demônios.

eu quero tanto ir para brasília que isso está me fazendo mal. em uma destas noites achei que eu estava possuído. juro por deus nosso senhor. não conseguia ficar parado, meus braços se mexiam à própria guisa. uma sensação de aperto no peito. não conseguia pensar em outra coisa senão essa coisa e a bola de neve só aumentava, meu deus o que fazer, rezei, pedi ajuda ao meu anjo da guarda, minha vó me benzia de longe, minha mão me aspergia água benta e eu na cama a rolar de um lado para o outro desesperadamente sem saber mais onde tudo isso iria parar. até que parou.

parou, e eu voltei a dormir. e depois de uma hora dormindo voltou. e parou. e no início da manhã tudo de novo. e parou.

quando acordei, estava totalmente imundo de syor e xixi, o maldito xixi que eu não controlo. ali, naquele momento, eu resolvi que a parte da descida da montanha-russa havia acabado.

fui ao banheiro, fiz a minha barba, tomei um longo banho quente, deixei toda a podridão escorrer pelo ralo do banheiro, junto com a espuma e os restas de barba. chegou no fundo. dali não descia mais. começava a subida, que foi tranquila e serena. ontem foi um dia feriado muito bom. exorcisei os meus demônios no banheiro, mandei-os ralo abaixo.