sexta-feira, 4 de junho de 2010

ansiedade não mata, mas quase

estes dias sem escrever tem motivos:

repentinamente descobri que vou a brasília, para o sarah;
consequentemente venho tendo crises de ansiedade;
por conseguinte, parei com quase tudo e hibernei uns dois dias.

mas são águas passadas. hoje me encontro ek um estado um pouco melhor, mas com medo de ficar sozinho no quarto à noite, com medo de acordar durante a madrugada e não conseguir dormir mais e com medo dos meus demônios.

eu quero tanto ir para brasília que isso está me fazendo mal. em uma destas noites achei que eu estava possuído. juro por deus nosso senhor. não conseguia ficar parado, meus braços se mexiam à própria guisa. uma sensação de aperto no peito. não conseguia pensar em outra coisa senão essa coisa e a bola de neve só aumentava, meu deus o que fazer, rezei, pedi ajuda ao meu anjo da guarda, minha vó me benzia de longe, minha mão me aspergia água benta e eu na cama a rolar de um lado para o outro desesperadamente sem saber mais onde tudo isso iria parar. até que parou.

parou, e eu voltei a dormir. e depois de uma hora dormindo voltou. e parou. e no início da manhã tudo de novo. e parou.

quando acordei, estava totalmente imundo de syor e xixi, o maldito xixi que eu não controlo. ali, naquele momento, eu resolvi que a parte da descida da montanha-russa havia acabado.

fui ao banheiro, fiz a minha barba, tomei um longo banho quente, deixei toda a podridão escorrer pelo ralo do banheiro, junto com a espuma e os restas de barba. chegou no fundo. dali não descia mais. começava a subida, que foi tranquila e serena. ontem foi um dia feriado muito bom. exorcisei os meus demônios no banheiro, mandei-os ralo abaixo.