domingo, 9 de maio de 2010

quando ficar na cama é uma boa

vamos a mais um assunto que, talvez, esteja se repetindo, mas enfim. você, leitor, já passou por aqueles dias em que a vontade de sair da cama é menor do que zero? não é preguiça, não é falta do que fazer... o que é então? o mal de viver, a melancolia?

hoje meu dia foi assim. não saí da cama. fiquei o dia inteiro deitado, esperando a morte chegar, bravo com o mundo, de cara amarrada, conversando pouco com as visitas e com meu pai, que a todo o momento queria me fazer sair da cama para fazer algo: "te mexe um pouco", dizia ele. e eu nada, só reclamando que estava com dor e que não iria sair daqui, da camo, no caso, por nada no mundo.

finalmente, lá pelas 20h, resolvi levantar para jantar, a juju estava aqui e é sempre divertido comer com ela. acho que ela pegou um hábito de uma ex minha que não podia senta-se à mesa sem alguma coisa para beber: "maria, acho que tu esqueceu alguma coisa", disse a juju, repetidas vezes, até que chegou a tão esperada coca-cola. =)

vi um pedaço da novela (eu a vejo quando sei que tem paria na jogada, aí mato um pouco a saudade daquele lugar mágico), mas chegou uma hora que eu não conseguia mais ficsar sentado, precisava me deitar de qualquer jeito; acho que a mudança de tempo colabora um monte com a dor. essa dor filha da puta que eu sinto everyday, às vezes, mais, às vezes, menos.

uma vez na cama, fiquei pensando várias coisas, inclusive na cinderela (sei que não posso mais falar dela aqui, mas peço uma exceção hoje). e foi só pensar nela que recebo uma mensagem no celular. quando tocou o bipe do meu telefone, avisando que uma memsagem chegara, eu já sabia que era dela. e senti aquele prazer inundar o meu corpo - "uma mensagem da cinderela", pensei. bom, trocamos algumas palavras e ficou por aí.

em verdade vos digo, sem a cinderela por perto, não tenho muita vontade de escrever. ela é a minha musa inspiradora, que me faz querer escrever, pensar e criar. no fim das contas, com esse distanciamento, tenho duas opções: escrever, mesmo assim, textos que não tem o mesmo conteúdo recheado de carinho e amor, ou parar de escrever de uma vez por todas.

eu não quero parar de escrever, mas apesar do tempo livre, poucas coisas vem à cabeça, poucas coisas úteis e admissíveis, afinal, tem coisas que eu nunca vou escrever, nem sobre a cinderela, nem sobre ninguém. esse blog não é uma máquina de lavar roupa suja, muito menos roupa velha.

como encerra sempre seus textos, copio de um amigo: "saravá!"