sexta-feira, 23 de abril de 2010

as pedras, as rochas e o castelo

é de tarde. o tempo está feio. uma garoa fina lá fora. frio. e contra todos os prognósticos, eu resolvi sair debaixo das minhas cobertas quentinhas e saí de casa. quero aproveitar meus últimos dias em caxias antes de voltar para casa.

hoje não falei com a cinderela ainda. estou esperando um contato dela, que ainda não veio. de toute façon, me sinto bem. sei que o castelo branco está inteirinho, todo ornado com aquelas flores brancas e amarelas, e com um lindo jardim ao redor. no castelo branco o tempo nunca fica ruim. sempre tem sol, a temperatura é agradável e se ouvem pássaros cantarolando o tempo todo. a grama é verdinha. os arbustos são cheios de flores.

em menos de uma semana eu vou embora, mas um pedaço de mim vai ficar aqui. se isso é bom ou ruim, só o tempo vai dizer. se eu estou certo em querer manter esse castelo de pé, só o tempo vai me dizer, também. antigamente isso me incomodava, hoje não me incomoda mais. acho que amadureci. e além de ter amadurecido, aprendi a lidar com as pedras que sempre se colocam no nosso caminho.

você, amigo leitor, já sabe o que fazer com as pedrinhas que se colocam no seu caminho? estes dias eu escrevi sobre as rochas que nos cercam; família, amigos, amores, conhecidos, desconhecidos. você pode usar essas pedrinhas e construir rochas ao seu redor, que lhe ajudem a superar momentos difíceis. você vai ver. elas sempre serão úteis. eu recolho todas as que eu encontro pelo meu caminho.

faça a sua parte, recolha as suas, e faça coisas boas com elas. =)