quinta-feira, 1 de abril de 2010

intenso

se eu tivesse que escolher um adjetivo para a minha conversa com cinderela hoje a noite, intensa seria a palavra mais adequada.

dias trás eu disse que o conto de fadas havia recém começado, and i meant it. ainda acredito nisso. como é difícil perceber coisas dentro de nós mesmo, por mais claras que elas pareçam, por mais evidentes que elas sejam. tem coisas que estão devant nos yeux, e a gente ignora. cinderela vem me dizendo coisas há dias, eu entendi tudo, tudo na frente dos meus olhos, mas preferi fechá-los e deixar acontecer. ainda estou com os olhos fechados. eu não quero abri-los e enfrentar a realidade de que um conto de fadas é infantil e mentiroso.

eu não acredito mais em papai noel e coelhinho da páscoa, mas acredito no amor puro e na mágica que envolve duas pessoas que se amam. cinderela nunca disse que me amava, mas eu juro que ela gosta de mim de uma forma diferente, talvez não seja amor, não haja uma paixão. mas os olhos negros dela (a minha cinderela tem olhos negros) não mentem quando me olham.

love is not a game

eu não jogo de amor, me recuso. cinderela pensa como eu, por isso somos únicos e especiais. o amor nos leva por caminhos misteriosos e sinuosos. o amor é uma onda que começa pequena, no meio do oceano, e empurrada pelo movimento da terra vai crescendo cada vez mais e estoura na praia com toda a força. às vezes a gente surfa essa onda, às vezes ela nos leva à areia do fundo e a gente se arranha. alguém já deixou de brincar com as ondas do mar por que um dia se arranhou na areia do fundo da praia? i don't think so.

cinderela me pediu para que eu não escrevesse muito sobre ela hoje. e eu vou respeitar o pedido dela.

cinderela, espero que o teu sono tenha sido reconfortante e calmo, como um sono de princesa. e que assim que nos encontrarmos, eu possa vê-la sorrir. que eu ganhe aquele abraço apertado e gostoso e que tudo o que está por vir seja bom e mágico, como deve ser um conto de fadas em que a cinderela é a personagem principal.